terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Big Brother Brasil 10, o BBB da diversidade

Big Brother poder ser uma cultura inútil, mas é a cultura que o povo brasileiro (e imagino que povo de todos os cantos onde tem BBB) gosta de assistir, se interar. Se os brasileiros adoram uma novela, se a Globo é uma máquina de folhetins, por que não acompanhar essa novela da vida real, com personagens comuns, sem scripts, confinados numa casa a ponto de explodir e brigar? É assim que as pessoas gostam de viver. Comentando novelas, comentando a vida dos outros, comentando a vida dos outros dentro do Big Brother.

E não adianta dizer que se tivesse aqui fora e fizessem as mesmas coisas, não teria tanta repercussão. Afinal, tem coisas que fazemos só entre quatro paredes e não rede nacional, sabendo que está vigiado 24 horas por dia.

Bem, não digo necessariamente ao sexo. Mas se a pessoa assinou o contrato, Se propôs a se expor de todas as formas possíveis, mesmo esquecendo disso algum minuto lá dentro, problema é dela. O público quer ver de tudo! Gostando ou não de ver, quer ver intriga, quer ver cenas fortes, não quer uma casa parada porque não tem graça!

E é engraçado como as pessoas viram torcedoras, fãs, brigam, votam por aquelas pessoas. Os participantes viram ídolos e o público demonstra carinho, nervosismo ao estar perto desses ídolos, da mesma forma que acontece com cantores, atrizes, etc. E da mesma forma acontece que na maioria das vezes, tornam-se fãs de alguém que nunca saberá a existência. E daqui alguns meses, nem sequer lembraremos da existência desses pseudo-famosos.

Mas é bem curioso tudo isso. Porque vemos o poder do público, da mídia, da edição para intitular um participante de “mocinho” ou “bandido”. E também como hoje em dia as redes sociais influenciam. As campanhas que fazem para um ou para outro, mesmo que muitas vezes na brincadeira, no intuito de fazer graça, ou de sabotr o programa.

Por exemplo, escolher o Dourado para “poder supremo” ou, até mesmo para vencer o programa, como pesquisas online apontam- no como favorito. E o que ele tem para acrescentar para a população? Aliás, o que cada participante tem a acrescentar?

Não fico defendendo causas, não acho que os três homossexuais da casa sejam melhores que ninguém. Pelo contrário, acho que às vezes difamam a população gay, são estereótipos de homossexuais e falam tantas besteiras como outros jogadores.

BBB é cultura inútil, é entretenimento, mas mostra a cara do Brasil e a ignorância do público que continua igual. Cadê a diversidade?

Um comentário:

Anônimo disse...

nas primeiras edições eu não via BBB, tinha preconceito, sei la, achava coisa fútil... agora vejo q temos q encarar a coisa de outra forma... precisamos pelo menos saber o q ta rolando... sei la, jornalistas tem q conhecer de tudo. Resumindo, pela primeira vez estou acompanhando uma edição inteira de BBB... já sobre o Dourado, ele se destaca por fazer justamente td ao contrario do q a "mamãe ensinou", ele não faz o bonzinho, como todos os outros participantes fazer, e por isso tem destaque. Presta atenção em uma coisa, todos querem ser os bonzinhos... ai não rola, né? Todo mundo fazer pose de vitima... tudo ao contrario do q o Dourado tem feito... por isso o destaque.... sei la, pelo menos é o q eu to achando... por enquanto rsrsrsrs
bjo
Amanda